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18 de Abril de 2024

171 Países assinam o Acorde de Paris sobre o clima

Dia histórico na ONU.

há 8 anos

No Dia da Terra, chefes de Estado e governo de 171 países começaram a assinar o Acordo de Paris na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no 22 de abril de 2016, o que pode ser considerado um avanço capaz de fazer o pacto sobre mudanças climáticas firmado no final de 2015, ao término da COP21, entre em vigor anos antes do previsto. De acordo com as Nações Unidas, nunca antes tantos países assinaram um acordo no primeiro dia disponível para isso.

“A era do consumo sem consequências acabou”, declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no discurso de abertura da cerimônia. Ele disse ser “boa notícia” que recordes estão sendo quebrados na sala da Assembleia Geral, mas alertou que isto também está acontecendo “do lado de fora”. Ban citou recordes “nas temperaturas globais, na perda de gelo e nos índices de carbono na atmosfera”, além de mencionar uma “corrida contra o tempo”.

O chefe das Nações Unidas aproveitou para fazer um apelo, no sentido de que todos os países ratifiquem o tratado rapidamente para que o Acordo de Paris possa entrar em vigor “o mais cedo possível”. Os Estados que não o fizeram hoje têm até um ano para assiná-lo. O acordo envolve, por exemplo, a redução da emissão de gases do efeito estufa, a adoção de matrizes energéticas mais limpas e o reflorestamento de áreas verdes desmatadas.

O Secretário de Estado americano, John Kerry, assinou o Acordo de Paris com a neta no colo. Ele afirmou que os Estados Unidos tem o objetivo de ratificá-lo ainda em 2016. De acordo com analistas, se o pacto entrar em vigor antes de janeiro de 2017, quando o presidente Barack Obama deixará a Casa Branca, seria mais complicado para o seu sucessor reverter a medida porque seriam necessários quatro anos, sob as regras do tratado, para adotar tal iniciativa.

China e União Europeia

Maior poluidor do planeta, a China adiantou que “finalizará os procedimentos domésticos” para ratificar o Acordo de Paris antes da Cúpula do G20, em setembro, o que gerou um elogio imediato do secretário-geral da ONU.

Marcos Sefcovic, chefe de Energia da União Europeia, destacou que o bloco de 28 países quer estar na “primeira leva” de países ratificadores. Primeiro a assinar o pacto, o presidente da França, François Hollande, anunciou que pedirá ao Parlamento para ratificá-lo até o verão (junho a setembro no Hemisfério Norte). “Não há como retroceder agora”, acrescentou Hollande.

Brasil assina o acordo

Em seu discurso para a comunidade internacional, que durou cerca de dez minutos, Dilma Rousseff afirmou que as metas do Brasil até 2030 são: reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa; zerar o desmatamento na Amazônia; reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e 15 milhões de hectares de pastagens degradadas; integrar 5 milhões de hectares na relação lavoura-pecuária-florestas; e adotar 45% de energias renováveis na matriz energética.

“Continuaremos contando com a contribuição e a participação de todos os setores de nossa sociedade, que estão conscientes da amplitude do desafio, e com a necessidade de deixar este legado às futuras gerações”, destacou Dilma, momentos antes de assinar o acordo.

O acordo passará a vigorar assim que 55 países, representando ao menos 55% das emissões globais de gases do efeito estufa, formalmente aderirem a ele, seja por meio dos Congressos nacionais ou decreto-lei.

FONTE: Eco D

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2 Comentários

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Que bom que foi acordado, as assinaturas representam ganho considerável para o tema, próximos passos nesse sentido devem continuar a ser dados.

As nações unidas sabem muito bem que há uma terrível bolha inflando que em algum momento irá estourar causando grandes problemas para as gerações futuras, que nos acusará de negligentes e irresponsáveis, caso não seja feito algo muito eficiente e eficaz agora.

Proposta para a crise ambiental de resíduos no "mundo":
A utilização dos recursos naturais segue irresponsavelmente em regra de maneira linear, conforme explicado no filme "A História das coisas".
O princípio de solução que deve ser estabelecido pela ordem mundial (ONU) tem que ser o princípio circular, proposto também como solução no referido filme.
Proponho o sistema circular reverso dos resíduos sólidos, exemplo: O fabricante de sapatos adquire cola, as latas de cola vazias seriam devolvidas na loja em que adquiriu, a loja por sua vez devolve ao seu distribuidor, o distribuidor devolve para a fabrica de cola, a fábrica de cola devolve para o fabricante de latas, o fabricante de latas recicla a lata e a reutiliza; o transporte desses resíduos seguiria o mesmo curso, de maneira inversa, facilitada pelos mesmos meios de transporte. Para implantação desse sistema deve ser concedido incentivos fiscais ao fabricante de latas na atividade de reciclagens e desestimulação fiscal nas atividades de exploração de recursos naturais passiveis à reciclagem, afim de forçar pelas leis da economia a vantagem econômica na reciclagem e a desvantagem na exploração de recursos naturais.
O exemplo das latas de colas cabe muito bem para milhares de outros produtos.
A Ordem mundial deve encontrar meios de empurrar o sistema de produção para a correnteza da reutilização, dentro dessa correnteza a própria lei da vantagem econômica estabelecerá os detalhes e fará a pessoas desejarem o sistema circular sustentável. continuar lendo

E me parece que o totalitarismo ecofacista está ganhando, passo à passo, seu espaço dentro de uma geopolítica intervencionista.

Senhores, não se deixem enganar, aquecimento global é uma falácia, e efeito estufa é impossível dentro de um sistema ABERTO, como o é em nosso planeta (https://www.youtube.com/watch?v=3_GPLlJv6x0 - Este é apenas um dos especialistas que falam desta questão, existem inúmeros outros estudos, que por irem de encontro ao argumento falacioso financiado por bilionários que ganham ou ganhariam com esta mentira, evidentemente não recebem crédito ou qualquer incentivo/divulgação).

Estudem o mínimo de da ciência responsável por qualificar tais dados e chegarão á conclusões óbvias, que tudo isto tem na verdade, tais teorias improváveis, dentro de si, interesses corporativos e políticos imensos.

O controle mundial, futuramente, inevitavelmente será também e principalmente pelos meios tecnológicos e energéticos. Dada esta informação, não é difícil concluir que dentro de um cenário globalista, o país que não acatar determinadas imposições climatológicas, impetradas por legislações ditas protecionistas, será seriamente afetado em seu funcionamento básico. Sanções político-econômicas não surtem efeito imediato em países que contrariam as resoluções e acordos da ONU e demais órgãos globais, já podendo haver racionamento energético e tecnológico de forma fundamentada em legislação ratificada pelas Nações, então façam a conta meus caros... continuar lendo